Afinal, que crise é essa?
De acordo com o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, o médico Sidney Klajner, em entrevista para o Brasil Journal, o vírus até agora desconhecido, mas que sabemos, ele é, sim, menos grave do que o Influenza. No entanto, é uma situação que é preocupante.
As medidas têm sido intensas por meio de autoridades, pois se trata de um agente infeccioso novo e cujo o comportamento não é totalmente conhecido e a disseminação muito rápida, o que levou as autoridades chinesas a aplicarem métodos rigorosos de controle. Na sexta feira, 28, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o risco de disseminação da doença COVID-19 de alto para muito alto. Já são 51 os países afetados Uma epidemia desta magnitude exige a implementação rápida de medidas globais para interromper a multiplicação dos casos. As ações colocam à prova os sistemas de contenção, diagnósticos e atendimento do mundo inteiro.
Os hospitais públicos de países em desenvolvimento não têm a infraestrutura adequada para receber pessoas, principalmente idosas, com sintomas graves com rápida e abrangente disseminação, o que evidencia a importância da prevenção e contenção - uso de máscaras e quarentena (isolamento), que reduz o fluxo de pacientes para os hospitais. Com esses cuidados, não sobrecarrega o sistema público de saúde, que hoje já apresenta dificuldades para atender casos mais frequentes, como infarto e outros problemas cardiovasculares. A informação correta é o caminho para evitar pânico.
Comparativamente, a OMS contabiliza cerca de 84 mil casos do novo coronavírus, enquanto a gripe afeta 1 bilhão de pessoas anualmente. A influenza causa a morte de 300 mil a 650 mil pessoas por ano, enquanto o COVID-19 até 28 de fevereiro provocou a morte de 2 858 pessoas e 85% dos infectados pelo coronavírus ou não têm sintomas ou apresentam manifestações leves como dor de garganta e coriza. Importante que grande parte dos infectados não apresentam sintomas, algumas vezes, são leves e parecidos com resfriado comum, é importante tomar as precauções como qualquer vírus respiratório e ter cuidados como: cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir. Além de um risco potencial menor à saúde, já aprendemos com as outras crises. O envolvimento para a informação correta é essencial nesse momento. Essa crise nos mostra, que é preciso educar as pessoas para a saúde, criar uma cultura de responsabilidade em ambientes públicos. E principalmente, disponibilizar informação correta, útil, coerente e responsável.
Fonte: Entrevista do dr Sidney Klajner para o Brazil Journal publicada em 1 de março de 2020
SAIBA PERGUNTAS E RESPOSTAS
CLICANDO NA IMAGEM ABAIXO:
FORMAS DE CONTÁGIO
SINTOMAS
O QUE POSSO FAZER PARA ME PROTEGER
E EVITAR A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA?
FAKE NEWS
Página do Ministério da Saúde que traz informações
sobre as diversas notícias veiculadas na mídia, desmitificando
equívocos para que a população tenha as informações corretas e não haja um senso comum sem fundamentação.
CLIQUE na imagem abaixo:
CENTRO DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA
E, no site do Centro de Vigilância Epidemiológica, informações
técnicas e atualizadas sobre o coronavírus.
CLIQUE na imagem abaixo:
mais informações em:
